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Medicamento-Anticoncepcionais

Anticoncepcionais só devem ser vendidos sob prescrição médica

  • 12/08/2016
  • Medicamentos, Anticoncepcionais, Prescrição Médica

O risco depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras agências reguladoras internacionais realizam constante monitoramento sobre os benefícios e os riscos do uso de anticoncepcionais, bem como sua relação ao risco de trombose venosa profunda.

De acordo com a entidade, o risco de formação de coágulos depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento. Diante disso, antes de utilizar qualquer contraceptivo, é necessário fazer consulta ao médico. Na ocasião, deve ser feito minucioso histórico individual da mulher, além de histórico familiar e um exame físico que inclui determinação da pressão arterial.

Tipos de medicamento

Mulheres que usam anticoncepcionais contendo drospirenona, gestodeno ou desogestrel têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso, em um ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais combinados.

Mesmo assim, até o momento, os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus riscos. Além disso, os riscos de eventos como trombose envolvendo todos os contraceptivos orais combinados é conhecidamente pequeno.

Notificação

A Anvisa não possui legislação que possa obrigar os médicos a notificarem eventos adversos relacionados a medicamentos. O mesmo ocorre com os cidadãos. No entanto, a notificação por hospitais e serviços de saúde é obrigatória.

De qualquer forma, caso o cidadão ou o profissional de saúde observe alguma reação adversa no organismo, que possa ter sido provocada por anticoncepcionais, é importante fazer essa notificação à Anvisa.

Para isso, a agência possui vários canais de comunicação disponíveis, como o Notivisa, sistema de notificações da entidade, a ouvidoria (ouvidoria@anvisa.gov.br) e o Anvisa Atende (0800 642 9782).

Fonte: Portal Brasil


Medicamento-Google-GFK

GSK e Google formam nova empresa de medicamentos

  • 08/08/2016
  • Medicamentos, Google, GSK

A GlaxoSmithKline e a unidade de ciências da vida da matriz do Google, a Alphabet, vão criar uma nova empresa, focada no combate a doenças com os sinais elétricos do corpo, dando um impulso a um novo campo da medicina chamado bioeletrônica. A Verily Life Sciences — conhecida com a unidade de ciências da vida da Google até o ano passado – e a maior farmacêutica britânica contribuirão juntas com 540 milhões de libras esterlinas (US$ 715 milhões) em sete anos para a Galvani Bioelectronics, anunciaram nesta segunda-feira (1/8).

A nova empresa, com 55% nas mãos da GSK e 45% nas da Verily, terá sua sede no centro de pesquisa de Stevenage, ao norte de Londres. Também haverá um segundo centro de pesquisa no Sul de São Francisco. Trata-se do segundo grande investimento da GSK no Reino Unido desde que o país votou pela saída da União Europeia (UE), no fim de junho. Na semana passada, a farmacêutica anunciou planos para gastar 275 milhões de libras esterlinas na elaboração de medicamentos.

A Galvani desenvolverá dispositivos miniaturizados e implantáveis que podem modificar os sinais elétricos do sistema nervoso. O objetivo é modular impulsos irregulares ou alterados que ocorrem em muitas doenças. A GSK acredita que doenças crônicas como diabetes, artrite e asma poderiam ser tratadas usando esses pequenos dispositivos, que consistem em um colar eletrônico junto aos nervos.

Kris Famm, chefe de pesquisa bioeletrônica da GSK e presidente da Galvani, disse que os primeiros medicamentos bioeletrônicos usando esss implantes para estimular os nervos podem ser apresentados para aprovação das autoridades reguladoras por volta de 2023.

Fonte: O Globo


Medicamento-Genéricos-Vendas

Vendas de genéricos crescem 14,30% no primeiro semestre de 2016

  • 05/08/2016
  • Medicamentos, Genéricos, Vendas

As vendas de medicamentos genéricos cresceram 14,30% em volume no primeiro semestre de 2016 em comparação ao mesmo período de 2015. Foram comercializadas 534,6 milhões contra 467,7 milhões no ano passado. Os dados, compilados pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, são do IMS Heatlh. O mercado farmacêutico total, que inclui as vendas de todas as categorias de medicamentos, também apresentou evolução, de 6,14%. Foram comercializados 1,766 bilhão de medicamentos entre janeiro a junho, contra 1,664 no mesmo período de 2015.

Na avaliação da PróGenéricos, com crescimento superior ao dobro registrado pela mercado farmacêutico total, mais uma vez os genéricos seguem puxando os resultados da indústria e se configurando como alternativa de acesso a medicamentos para maioria dos consumidores, especialmente em momentos de crise econômica como o atual.

Market Share

O avanço do segmento em participação de mercado na comparação entre o primeiro semestre de 2016 e o mesmo período de 2015 é um dos indicadores de que a substituição de produtos de marca (referencias e similares) por seus concorrentes genéricos vem ocorrendo. Os genéricos atingiram a marca de 30,7% de participação de mercado em junho de 2016 contra 27,7% em junho de 2015.

Rentabilidade

Em valores, no mercado total as vendas de medicamentos apresentaram alta de 11,96% no primeiro semestre do ano, registrando a movimentação de R$24,1 bilhões, contra R$21,5 bilhões em 2015. Entre os genéricos, as vendas cravaram a marca de R$3,056 bilhões, contra R$2,811 bilhões em igual período do ano passado, apresentando evolução de 8,7%.

Fonte: Snif Brasil


Medicamento-Tarja

Anvisa aprova novas regras para tirar tarja de medicamentos

  • 29/07/2016
  • Medicamentos, Anvisa, Tarja

Critérios permitem a reclassificação de medicamentos como isentos de prescrição

Novas regras para a mudança que permite que medicamentos de prescrição sejam vendidos sem tarja foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última terça-feira (19). A discussão sobre os critérios que permitem a reclassificação de medicamentos para isentos de prescrição vinham sendo discutidas desde o fim do ano passado.

Os sete critérios aprovados para o enquadramento dos Medicamentos como Isentos de Prescrição (MIP) consideram:

• Tempo de comercialização;
• Segurança do medicamento;
• Sintomas identificáveis;
• Utilização por curto período de tempo;
• Ser manejável pelo paciente;
• Apresentar baixo potencial de risco;
• Não apresentar dependência.

Hoje, existem cerca de 30 substâncias aptas a serem MIPs, como são chamados os medicamentos isentos de prescrição, que são destinados a tratar males e doenças menores, como dores de cabeça e resfriados.

A própria Anvisa reconheceu a urgência da revisão, ao justificar na proposta da nova regra que “a ausência de atualização da lista nos últimos 12 anos impossibilitou que medicamentos que tivessem perfil de segurança e uso compatíveis com a venda sem prescrição fossem incorporados a essa categoria de venda, o que, em última instância, pode ter dificultado o acesso da população à obtenção de tratamento adequado”.

Segundo a Anvisa, a norma deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias e trará prazos de adequação para as empresas possuidoras do registro de produtos que sejam reenquadrados como livres de prescrição.

Até agora, não existiam diretrizes claras para essa mudança: quando uma farmacêutica tinha uma substância apta para a reclassificação ou switch, termo em inglês que significa troca, ela precisava submeter individualmente o pedido ao órgão regulatório para análise e parecer. Essa solicitação era feita na época de renovação do registro do medicamento, a cada cinco anos. Mesmo que a empresa conseguisse a permissão para tirar a prescrição, ela não era estendida à mesma substância de medicamentos de outras farmacêuticas que, se assim desejassem, deveriam fazer um novo pedido de avaliação.

Fonte: Guia da Farmácia


Medicamento-Dinheiro

Brasileiros gastam 10 vezes mais que o governo com remédios

  • 25/07/2016
  • Remédios, IBGE, Gastos

O gasto das famílias brasileiras com medicamentos é quase dez vezes maior do que o total desembolsado pelo governo no fornecimento de remédios gratuitos para a população.

Isso significa que o brasileiro compra muito mais remédios nas farmácias do que retira em postos de saúde ou outros pontos de distribuição.

Os dados fazem parte da Conta Satélite de Saúde, do período de 2010-2013, divulgados na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, o valor desembolsado pelas famílias com remédios chegaram a 78,5 bilhões de reais em 2013 - o que representa 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Já os gastos da administração pública com a compra de remédios para esse fim somaram 8,4 bilhões de reais - ou 0,2% do PIB.

“O resultado pode ser explicado pela restrita lista de produtos que há em alguns postos", diz Ricardo Montes de Moraes, pesquisador e responsável pelo estudo do IBGE. Com isso, muitas famílias recorrem ao próprio bolso para adquirir os medicamentos necessários..

Gasto Individual

A despesa total com serviços de saúde no Brasil - seja paga pelos brasileiros ou pelo poder público - atingiu 424 bilhões de reais em 2013, o equivalente a 8% do PIB nacional.

Nessa conta, entram gastos com consultas, exames, internações e medicamentos, entre outros serviços.

As famílias brasileiras, mais uma vez, desembolsam a maior quantia de dinheiro para cobrir despesas médicas. No total, são 227,6 bilhões de reais gastos por ano pelos brasileiros. Por pessoa, o custo foi de R$ 1.162 reais em 2013. Já o governo investiu no setor o equivalente a 946 reais per capita no mesmo ano.

Preço dos remédios

No Brasil, o preço de um remédio fabricado no mesmo laboratório pode variar 434%, de acordo com um levantamento do Instituto de Ciências Tecnológicas e Qualidade Industrial (ICTQ).

O analgésico Novalgina, por exemplo, chega a ser comercializado por R$ 8,70 em Belo Horizonte. Já em São Paulo, é possível comprar o mesmo produto pelo (salgado) valor de R$ 46,50 - uma diferença superior a 400%.

Em nota, o Instituto informa que é preciso ter atenção na hora de ir na farmácia. “Neste momento de recessão econômica, o consumidor brasileiro precisa redobrar a atenção quanto aos preços dos remédios ofertados nas farmácias e drogarias em todo o país.

Fonte: EXAME.com


Rede-Farmácias

Grandes redes de farmácias e drogarias já representam mais da metade do segmento

  • 23/07/2016
  • Redes, Farmácias

O aumento da renda da população contribuiu para mudar o perfil do consumidor

As grandes redes de farmácias e drogarias já são predominantes no varejo farmacêutico nacional. A representatividade deste segmento em relação ao volume de vendas cresceu de 42% para 56% entre 2007 e 2015. Enquanto isto, as farmácias independentes encolheram de 55% para 30%. Os indicadores são do IMS Distribution Services.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, o aumento da renda da população do País a partir do fim da década passada contribuiu para mudar o perfil do consumidor e estimulou a abertura de novos pontos de venda.

“A necessidade de absorver a crescente demanda e o maior grau de exigência do consumidor favoreceu as marcas com mais representatividade geográfica e fôlego financeiro. Além disso, as principais redes do País beneficiaram-se da sua maior capacidade de gerenciar seus estoques e a compra em grande escala de medicamentos e não medicamentos”, argumenta Barreto.

A inserção de grupos estrangeiros como a CVS e o movimento de fusões e aquisições colaboraram para impulsionar o grande varejo farmacêutico. O Brasil possui atualmente cerca de 70.400 farmácias, das quais 72% são representadas pelas independentes e 14% são ocupadas pelas grandes redes. As associadas à Abrafarma detêm 7% deste percentual. Porém, representam cerca de 44,5% das vendas de medicamentos.

Fonte: Monitor Digital


Medicamentos-Regras

Medicamentos isentos de prescrição ganham novas regras

  • 20/07/2016
  • Medicamentos, Prescrição, Novas Regras

Saiba quais os sete critérios para enquadrar um medicamento como isento

O texto, aprovado pela Diretoria Colegiada da Anvisa na última terça-feira (19), considera sete critérios para enquadramento dos medicamentos como Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP): tempo de comercialização; segurança; sintomas identificáveis; tempo de utilização; ser manejável pelo paciente; apresentar baixo potencial de risco e não apresentar dependência.

A proposta de texto passou por Consulta Pública no ano passado. Na época, cidadãos, representantes da sociedade civil e do setor regulado tiveram 60 dias para enviar contribuições para o texto, que previa a revisão da norma atualmente vigente, a RDC 138/2003.

A ausência de atualização da lista de MIPs descrita na RDC impossibilitou que medicamentos que tivessem perfil de segurança e uso compatíveis com a venda sem prescrição fossem incorporados à categoria de venda.

O relator da matéria, diretor Fernando Mendes, ressaltou que a possibilidade de reenquadramento de alguns medicamentos como MIPs deverá promover uma melhor informação da população sobre o produto.

Segundo ele, brasileiros utilizam medicamentos tarjados sem a prescrição médica. “Porém, se o princípio ativo tem perfil de segurança adequado e a venda passa a ser permitida sem prescrição médica, a empresa fabricante passa a ter a oportunidade de falar diretamente com a população, informando a posologia e alertando sobre contraindicações e advertências”, alega.

A norma deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias e trará prazos de adequação para que as empresas possuidoras do registro de produtos que sejam reenquadrados como livres de prescrição deverão submeter.

Fonte: Guia da Farmácia