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Perigo da Automedicação

Profissionais de saúde devem passar orientações quanto à automedicação

  • 18/07/2016
  • Perigo, Automedicação

Os pacientes têm o direito de atuar sobre a própria saúde, mas de maneira consciente e responsável

Ir à farmácia por conta própria é, muitas vezes, a primeira opção do brasileiro que pretende aliviar seus sintomas – principalmente, os mais comuns do dia a dia, advindos de gripes, viroses, dores de cabeça e de estômago, entre outros. O desejo em amenizar uma dor ou o medo de adquirir uma doença mais grave levam as pessoas a escolherem, entre inúmeras opções, o Medicamento Isento de Prescrição (MIP) mais indicado para conter os incômodos momentâneos.

É válido ressaltar que os pacientes têm o direito de atuar sobre a própria saúde, no entanto devem exercer esse direito de maneira consciente e responsável. Mesmo que os MIPs sejam liberados e considerados seguros, há sempre um risco, de proporções imensuráveis. Por isso, a orientação de um profissional especializado é fundamental.

A nova regra da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que pretende facilitar a transformação de medicamentos tarja vermelha em MIPs, aspira fortalecer ainda mais o mercado focado nesse tipo de medicamento

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Antonio Carlos Lopes, a medida se apoio, principalmente, na deterioração do sistema de saúde. “Sabemos que a estrutura da rede pública no Brasil não tem capacidade de oferecer atendimento a toda a população. Os prontos-socorros estão lotados e os agendamentos de consulta nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Assistência Médica Ambulatorial (AMAs) demoram muito, como também é verificado na medicina de grupo.”

Com isso, os profissionais de saúde acabam sendo obrigados a aceitar a chamada "automedicação permitida", quando a doença já foi diagnosticada por um médico, e o medicamento foi anteriormente prescrito. No entanto, é preciso repassar ao paciente a necessidade de ter cuidado. A automedicação está associada a uma ideia de praticidade, rapidez e auto cuidado, o que pode ser, muitas vezes, perigoso. Pode desencadear uma série de problemas, como o agravamento de doenças preexistentes ou interação com outros medicamentos, provocando efeitos colaterais muitas vezes desastrosos.

“Profissionais da saúde, farmacêuticos e balconistas necessitam de orientações adequadas para transmiti-las à população. É leviano liberar medicamentos sem oferecer, de forma clara e concisa, explicações e orientações que auxiliem o paciente no consumo daquela substância. Minimizar a automedicação ainda é uma realidade utópica, mas precisamos dar esses primeiros passos para colaborar com a saúde dos pacientes”, acredita Lopes.

Fonte: UOL


Bebida e Medicamentos

Mito ou verdade: bebida alcoólica corta o efeito do medicamento?

  • 15/07/2016
  • Medicamentos, Bebida

Análise traça perspectivas para o segmento

Saiba como cada substância interage com o álcool

Você está no meio de um tratamento médico e aí surge aquele convite para uma grande festa de casamento ou para um aniversário de um querido amigo. Surge a dúvida: será que posso tomar pelo menos uma latinha de cerveja ou uma dose de bebida destilada?

Afinal, o álcool corta ou não o efeito dos medicamentos? Quem responde é o clínico-geral e nutrólogo Marcos André Malta.

O médico, inicialmente, explica que todo medicamento é eliminado do corpo com um determinado tempo previsto, e, como a bebida altera o metabolismo, a eliminação pode ocorrer antes ou depois do tempo, prejudicando o tratamento.

O medicamento versus a bebida

Anti-inflamatórios: a bebida aumenta a eliminação do medicamento pelo corpo, o que acarreta em diminuição do efeito do medicamento. Pode haver uma sobrecarga do fígado já que a bebida e o medicamento vão ser metabolizados no órgão.

Corticoides: medicamento derivado do colesterol, ou seja, tem muita gordura e é metabolizado de forma mais lenta. A bebida pode atrapalhar o efeito esperado pelo médico.

Analgésicos e anti-térmicos: depende da molécula que são formados. No caso do Paracetamol e da Dipirona, que são os medicamentos mais conhecidos, a velocidade de eliminação do medicamento do sangue vai ser mais rápida com a bebida e, da mesma forma, o efeito vai ser menor.

Antibióticos: se o médico passou um medicamento deste tipo e a pessoa continua bebendo álcool, o efeito não vai ser efetivo no organismo. O ideal é parar de beber enquanto está fazendo o tratamento.

Anticoncepcionais: tem moléculas de colesterol, da mesma forma que os anabolizantes e corticoides. O medicamento fica cerca de 24 horas no organismo e depois é eliminado, mas com a bebida a duração pode cair pela metade. Isso pode causar problemas, já que a mulher pode achar que está protegida. O ideal é que nos primeiros seis meses de uso do anticoncepcional, a bebida seja diminuída.

Antidepressivos: são medicamentos que vão diretamente para o sistema nervoso central. O álcool inicialmente aumenta o efeito do antidepressivo, deixando a pessoa mais estimulada. Mas após passar o efeito da bebida, a pessoa se sente ainda pior, e a depressão pode aumentar por fatores como ressaca e preguiça, que a bebida pode deixar.

Fonte: Guia da Farmácia


Rede de Farmácias

Vendas de redes de farmácias crescem 12,74% em abril

  • 11/07/2016
  • Rede, Farmácias

A tendência de crescimento do setor deve se manter

As vendas das grandes redes de farmácias no Brasil cresceram 12,74% em abril de 2016 na comparação com igual período do ano anterior. O faturamento atingiu R$ 3,26 bilhões no mês, ante R$ 2,89 bilhões no mesmo período de 2015.

Com o resultado, as vendas acumuladas no primeiro quadrimestre do ano atingiram R$ 12,6 bilhões, um crescimento de 13,16% na comparação anual.

A entidade anunciou ainda uma mudança na presidência. O empresário e fundador da rede Pague Menos, Deusmar de Queirós , assume o cargo no lugar de Álvaro José da Silveira e terá mandato até 2018. Queirós avaliou que a tendência de crescimento do setor deve se manter, sobretudo no grupo de redes de maior porte, representado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). “As redes crescem porque continuam abrindo lojas e ganhando mercado sobre farmácias independentes pequenas”, resume

As vendas em quantidade de unidades comercializadas cresceram em ritmo menos acelerado do que a receita. Foram comercializados 720 milhões de produtos entre janeiro e abril, crescimento de 3,55% na comparação anual.

Fonte: Estadão Conteúdo


Medicamentos-Ambiente

Medicamentos descartados incorretamente prejudicam o meio ambiente

  • 08/07/2016
  • Medicamentos, Descartados, Ambiente

Estimativa é de que 450 mil litros de água contaminados sejam descartados

Ao se deparar com medicamentos vencidos ou ainda aqueles que não se utiliza mais, deve-se descartá-los em uma farmácia. Os medicamentos que forem jogados no lixo comum ou em pias e ralos podem contaminar o meio ambiente com substâncias nocivas.

Estima-se que a cada quilo do produto no meio ambiente, 450 mil litros de água são poluídos com os componentes químicos presentes. Os dados são da Secretaria de Gestão Ambiental, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Plantações e rios são os mais afetados. “Qualquer resíduo for descartado de maneira incorreta pode contaminar toda a rede de mananciais ou rios de uma cidade pequena”, observa a bióloga Regina Freitas Fernandes.

Além disto, pessoas que entrarem em contato com os medicamentos descartados inadequadamente, como garis e catadores, podem sofrer intoxicação ou reações alérgicas graves. “Animais de rua também estão sujeitos a intoxicação, pois podem ingerir os medicamentos ao revirar o lixo”, lembra Regina.

A melhor alternativa é levar os medicamentos para descarte aos locais de coleta. Em Criciúma, um dos pontos de coleta de medicamentos é a Farmácia Solidária na Unesc. De acordo com a farmacêutica Fernanda Dagostim Mandelli, atualmente o estoque de doações alcança em média R$ 500 mil mensais.

Fonte: SATC – SC