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Diabéticos

Um em cada cinco diabéticos não sabe o tipo da própria doença

  • 13/09/2016
  • Diabéticos

Pesquisa entrevistou, via internet, 600 pessoas

Uma nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), mostra que 18% dos diabéticos não sabem o tipo que têm. No total, são 13 milhões de afetados no País.

O tipo 1, também conhecido como juvenil, é aquele diabetes em que a produção de insulina está prejudicada pela morte das células do pâncreas que a sintetizam.

O tipo 2 é aquele no qual a resposta do organismo à insulina vai perdendo eficácia. O hormônio é responsável por fazer as células captarem o açúcar do sangue (é hipoglicemiante). É necessário um fino ajuste no nível de glicose para que o organismo possa, ao mesmo tempo, armazenar essa fonte de energia e não sofra com seus excessos –como dano em nervos, impotência e aumento de chance de acidentes vasculares como infarto e AVC.

Uma explicação possível para esse alto nível de 18% de desconhecimento seria a de que a maior parte dessas pessoas tem diabetes tipo 2. Isso porque quando se tem diabetes juvenil a pessoa já é acostumada com injeções de insulina e também a explicar para todo mundo por que o diabetes dela não é causado pela obesidade ou pelos maus hábitos de vida.

Doenças

A nova pesquisa do Ibope entrevistou, via internet, 600 pessoas de seis Estados do País. Metade delas era de São Paulo e tinham, na média, 37 anos. Outras 145 pessoas, diabéticas, também participaram (média de 41 anos e notadamente de classes sociais mais elevadas e escolarizadas).

Uma das questões pedia para os participantes compararem o diabetes a outras doenças, como obesidade. Veja os resultados:

O perfil geral é o mesmo, mas é possível notar um pouco mais de preocupação dos diabéticos em relação a outras doenças (talvez porque tenham conseguido controlar adequadamente o diabetes com drogas e dieta).

Medo

A pesquisa também avaliou o conhecimento das consequências do diabetes entre as duas amostras. Os diabéticos tendem a saber mais que a doença pode acarretar impotência sexual, perda de memória e problemas renais.

A consequência mais “famosa” do diabetes são as amputações de membros, conhecidas igualmente por 86% das duas amostras. E também são as amputações as líderes em uma escala de preocupação de quem tem diabetes, junto com o medo de ficar cego:

O pouco medo da doença cardíaca preocupa. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o risco de morrer por algum problema cardiovascular é quatro vezes maior em quem tem diabetes tipo 2. O diabetes também é a maior causa global de insuficiência renal do mundo –de 20% a 40% dos diabéticos a desenvolvem. A pesquisa do Ibope integra as ações de uma campanha que tem início hoje, 30, e tem por objetivo específico de conscientizar sobre o impacto do diabetes nos rins e no coração.

Fonte: Guia da Farmácia


Medicamento-Gôndolas

Falta de itens nas gôndolas gera perda de R$ 9 bi para farmácias

  • 07/09/2016
  • Falta Medicamento

A ruptura pode diminuir em até 10% os ganhos das varejistasdo ramo

A falta de produtos nas gôndolas, além de entregar de bandeja o cliente para a concorrência, é responsável por uma perda anual de cerca de R$ 9 bilhões em vendas para o segmento de drogarias, aponta estudo da IMS Health. Os dados da chamada ruptura de estoque evidenciam uma oportunidade de ganho para as varejistas. A grande questão, porém, é como aproveitá-la.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, não ter ruptura é ainda mais importante no setor de drogarias, em comparação com outros ramos do varejo. "Em geral, se um cliente vai a uma farmácia e não encontra um produto o que ele faz é trocar de loja", afirma.

O levantamento da IMS Health, divulgado com exclusividade pelo DCI, confirma a opinião do especialista, já que essa é a opção da grande maioria dos consumidores ao se depararem com a ausência de um item em uma farmácia (79%). "Considerando que o cliente normalmente não vai com o intuito de comprar apenas um produto, essa perda é ainda mais grave, já que ele deixa de consumir a lista inteira", analisa Barreto.

O vice-presidente de consultoria para a América Latina da IMS Health, Sydney Clark, concorda e acrescenta que outro agravante é a perda da fidelização. "Há muitas iniciativas no sentido de fidelizar o cliente, mas em uma dessas - do consumidor chegar e não encontrar o produto que quer -, ele pode não voltar mais, e todas essas ações perderem o efeito", afirma, completando que nas grandes metrópoles isso é ainda mais latente, já que há um número grande de farmácias próximas umas das outras.

Além da perda do cliente, a falta de produtos - segundo cálculos da consultoria - pode acarretar em uma perda média de aproximadamente 10% do faturamento das empresas. "Aplicada essa porcentagem para o setor como um todo isso representaria cerca de R$ 9 bilhões que não estão sendo ganhos", afirma Clark, completando que em mercados mais maduros o índice de ruptura nesse segmento gira em torno de 7%. "Esses 3% são uma oportunidade gigante de ganho que se está perdendo", finaliza.

Causas e soluções

Para o vice-presidente para América Latina da Close-Up International , consultoria especializada no setor, Paulo Murilo de Paiva Jr., as principais causas desse índice (que ele também considera alto) são: falta de planejamento conjunto com a indústria, de uma definição adequada do mix e de uma mensuração mais rigorosa do estoque e demanda.

"Falta conhecer também a velocidade de giro e de saída dos produtos em cada loja da rede", afirma. "Em alguns casos o modelo de reposição não considera a individualidade de cada unidade". Em outras palavras, o que acontece em algumas redes é que se faz uma média do montante correto de estoque em todas as lojas da companhia, e com esse valor a reposição é feita. Para Paiva Jr. isso faz com que o estoque muitas vezes fique acima ou abaixo do adequado.

Fonte: Guia da Farmácia


Obesidade

Estudo mostra que 'obesidade saudável' pode ser um mito

  • 02/09/2016
  • Obesidade Saudável, Mito

Gorduras de obesos considerados metabolicamente saudáveis são semelhantes às dos que tem problemas

A "obesidade saudável" pode ser um mito. Um novo estudo realizado por cientistas da Suécia aponta que a gordura de pessoas obesas - mesmo aquelas que são consideradas metabolicamente saudáveis - apresenta mudanças anormais em sua expressão genética na resposta à estimulação por insulina.

Embora desde os anos 1990 tenha se mostrado que cerca de 30% das pessoas com obesidade têm perfil metabólico e cardiovascular saudável, o novo estudo alerta que eles não estão excluídos das intervenções recomendadas contra a obesidade.

"A descoberta sugere que vigorosas intervenções de saúde podem ser necessárias para todos os indivíduos obesos, mesmo aqueles que até agora tenham sido considerados metabolicamente saudáveis. Como a obesidade é um dos principais fatores que alteram a expressão genética do tecido adiposo (gordura), nós devemos continuar a focar na prevenção à obesidade", declarou o coordenador do estudo, Mikael Rydén.

Segundo Rydén, a obesidade atingiu proporções epidêmicas globais, afetando aproximadamente 600 milhões de pessoas em todo o mundo e aumentando consideravelmente o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, câncer e diabete tipo 2.

De acordo com Rydén, estimativas recentes sugerem que até 30% das pessoas obesas sejam metabolicamente saudáveis, indicando que eles precisariam de intervenções menos vigorosas para prevenção das complicações relacionadas à obesidade. Segundo ele, uma das marcas da obesidade metabolicamente saudável é a alta sensibilidade ao hormônio insulina, que promove a captação da glicose do sangue pelas células para ser usada como energia.

Fonte: Estadao.com.br


Atendimento-Estratégico-Consumidor

Novo manual dá visão estratégica sobre atendimento ao consumidor

  • 29/08/2016
  • Atendimento, Visão estratégica, Consumidor

O Sindusfarma lançou a terceira edição, atualizada e ampliada

A obra contém a reprodução completa do Código de Defesa do Consumidor – CDC, de 1990, com análise detalhada das responsabilidades das empresas industriais farmacêuticas para o integral atendimento aos usuários e pacientes de medicamentos.

De autoria da gerente de Assuntos Regulatórios do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Rosana Mastellaro; da analista de farmacovigilância da Marjan Farma, Fernanda de Arruda Longo; e do advogado, Leonardo Luis de Campos.

Em sua apresentação, Fernanda comentou a mudança de posicionamento do SAC, a importância da interação com outros departamentos da empresa, além de dar dicas sobre como as organizações devem trabalhar com as mídias sociais.

De acordo com Rosana, o SAC da indústria farmacêutica deve atender o consumidor, além de contribui com informações para outras áreas como farmacovigilância, marketing, informações médicas e regulatórias.

“O objetivo desse trabalho é trazer uma visão estratégica da utilização do SAC dentro da empresa, aliada às inovações que o novo Código de Defesa do Consumidor oferece”, afirma Campos.

Para adquirir o manual entre em contato com Eli Vilela pelo e-mail: elivilela@sindusfarma.org.br

Fonte: Sindifarmapr


Medicamento-Fitoterápicos

Fitoterápicos só poderão ser vendidos com laudo de que não têm agrotóxicos

  • 25/08/2016
  • Medicamentos, Fitoterápicos, Agrotóxicos

Medida da Anvisa vale a partir de 1º de janeiro de 2018

A partir de 2018, medicamentos fitoterápicos somente poderão ser comercializados no País mediante a garantia de que estão livres de agrotóxicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na última terça-feira (16), uma resolução que dá prazo até dia 1º de janeiro de 2018 para que fabricantes de drogas vegetais e derivados apresentem laudos comprovando que seus produtos não contêm as substâncias ocratoxinas, fumonisinas e tricotecenos.

A Anvisa já havia estabelecido a exigência de que empresas avaliassem resíduos de agrotóxicos em produtos fitoterápicos. A regra, de 2014, concedia o prazo até maio deste ano para que as empresas produtoras se adequassem. O prazo foi revisto, diante do pedido feito pelos produtores. Eles alegavam a necessidade de se fazer investimentos para atender às novas regras.

Fonte: Anvisa


Medicamento-Rede-Cresce

Grandes redes de farmácias crescem em meio à crise

  • 20/08/2016
  • Rede de Farmácias, Crescem

Resultado positivo do setor está atrelado ao investimento em logística

Se a maioria dos varejistas sentiu os efeitos da crise econômica nos dois últimos anos, as grandes redes de farmácia aparentam estar imunes à recessão. Só no primeiro semestre deste ano, as vendas do setor cresceram 12,6%, resultado que consolida o desempenho positivo verificado desde 2011, segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Desde 2011, os grandes grupos de farmácias do País apresentam crescimento constante na casa de dois dígitos. No ano passado, o setor movimentou R$ 35,94 bilhões em vendas, valor 12% maior do que o registrado no período anterior. Para este ano, a expectativa é que o número, pelo menos, se mantenha, já que no primeiro semestre o grande varejo farmacêutico faturou R$ 19,32 bilhões, resultado 12,6% superior ao mesmo período de 2015.

A Abrafarma atribui o constante crescimento a boas práticas de gestão e aumento da venda de não medicamentos. Segundo o presidente executivo da entidade, Sérgio Mena Barreto, as empresas investiram na construção de centros de distribuição próprios e na parceria com indústrias para compra de medicamentos e demais produtos.

“Nesse setor, a falta de produto é fatal. Por isso, as grandes empresas investem em sistema próprio de abastecimento para ter uma gestão do estoque eficiente e não faltar medicamento”, explica Barreto. O fato de o setor vender itens essenciais, como medicamentos e produtos de higiene, também contribui para o crescimento constante, avalia o presidente da Abrafarma.

O bom desempenho está atrelado ainda à venda dos não medicamentos. Inspiradas no modelo de farmácia americano, as grandes redes estão há cerca de 15 anos oferecendo itens de higiene, cosméticos, perfumaria. Mais recentemente passaram a vender alimentos.

A venda dos não medicamentos já corresponde a 35% do volume comercializado e é essencial para aumentar o tíquete médio e percentual de lucro das lojas. “Os remédios têm preço tabelado. Com os não medicamentos é possível aumentar a margem de ganho”, explica Barreto.


Medicamento-Baixo-Risco

Anvisa amplia lista de medicamentos considerados de baixo risco

  • 15/08/2016
  • Medicamentos, Anvisa, Baixo Risco

Medida preza pela agilidade das avaliações

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou na última terça-feira (16), a lista de produtos de saúde que, em virtude do baixo risco, são submetidos a regras menos rígidas para a obtenção e renovação de registro no País. A nova relação incluiu 37 produtos na lista de notificação simplificada, entre eles ácido fólico, sais para hidratação ou reidratação oral e sulfato ferroso.

O presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, afirma que a medida, além de facilitar o ingresso de novos produtos no mercado, permite que profissionais da agência concentrem seus esforços na análise de produtos considerados de maior risco. "É um recurso que trará maior agilidade na avaliação", disse Barbosa.

Com a nova versão, sobe para 112 o número de produtos com regras mais simples para obtenção de registro na Anvisa. A nova regra prevê ainda que a lista seja revisada de forma periódica. A última atualização dessa relação havia sido feita em 2009..

Fonte: Anvisa